O Ministério da Economia pretende enviar até o dia 15 de agosto, todas as sugestões para a reforma tributária. Essa estratégia tem o aval do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Vale ressaltar que Bolsonaro fez uma solicitação, pedindo que seja incluso um conjunto de medidas da reformulação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
A ideia é que a faixa para isenção seja reduzida, que atualmente ela está em R$ 1.903,98. Além disso, algumas alíquotas serão reduzidas, a mais alta está em 27,5%. Para balancear, o governo afirma que vai diminuir as deduções dos gastos com saúde e educação.
A primeira ideia do governo era dividir a proposta em quatro partes e enviar ao Congresso. Agora, tudo será unificado e enviado em apenas uma vez.
É importante lembrar que uma primeira etapa já havia sido enviada há uma semana, se trata da proposta de unificar PIS/Cofins na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Demais mudanças da reforma tributária
Outras propostas, que ainda serão enviadas, são as de desoneração da folha de pagamento e a criação do imposto sobre pagamentos eletrônicos; mudanças no IPI e a reformulação do Imposto de Renda da Pessoa Física e da Jurídica.
A mudança de estratégia se dá, pelo fato de ser necessário que todas as propostas sejam verificadas em conjunto, pois uma depende da outra para a devida aprovação.
Outra medida é aumentar a tributação de produtos eletrônicos, pois é a partir dela que o governo pretende alavancar recursos para o Renda Brasil.
Justamente por isso, a equipe econômica de Paulo Guedes, resolveu solicitar autorização do governo para efetuar o envio das propostas restantes de uma única vez.
Para o andamento das novas medidas, o ministro Paulo Guedes e o ministro da articulação política, Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), realizaram no Palácio do Planalto a primeira reunião técnica sobre os pontos da reforma já enviada ao Congresso.
Outras figuras também participaram da reunião, tais como: secretário especial da Receita Federal, José Tostes, e o relator do tema no Congresso, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
É importante lembrar que o aumento da faixa de isenção é uma das promessas de campanha, tanto de Bolsonaro, quanto do Fernando Haddad (PT). Mas na época, o valor da faixa proposto, seria de R$ 5 mil. Porém, informações indicam que fique em R$ 3 mil.